25 de abr. de 2010

sequestro

Brian abriu a porta e não viu ninguém. Estava tudo bagunçado; a cama estava desarrumada, alguns dos papeis e livros que ficavam em cima da mesa estavam jogados no chão, o computador estava ligado, a guitarra estava quebrada e a janela estava aberta
Ele achou estranho, alias, muito estranho, parecia que o quarto foi deixado as pressas, depois de uma briga.
Lucas não teria deixado seu quarto assim se estivesse tudo bem, ao menos, teria desligado seu computador.
Brian escutou um grito; a voz era conhecida. Foi até a janela e confirmou o que havia pensado: Lucas estava sendo levado por bandidos.
Pegou o telefone e ao mesmo tempo em que ia correndo até a rua, digitava o numero de telefone de Richard – o pai de Lucas e policial também.
Quando Brian chegou à rua os bandidos já estavam entrando no carro e partindo.
Quando o pai de Lucas chegou lá também já era tarde demais...
Alguns dias se passaram e não tiveram noticias de Lucas: os bandidos não ligaram, não pediram resgate, não deixaram pista nenhuma. O pai dele passava os dias se culpando por não ter escolhido outra profissão, uma profissão que oferecesse menos riscos a sua família. Brian se culpava também, pois não entende que não podia ter feito nada para ajudar o amigo.
Meses e anos foram se passando e Lucas nunca mais voltou.
Acabou uma parte da vida para aquela família, para aquela amizade e para muitas outras coisas...