15 de nov. de 2010

Reais sentimentos

Achei essa poesia (acho que isso é uma poesia :x) em um caderno. É velha, mas resolvi posta-la mesmo assim.


Dores, medos, sofrimentos
Apenas conseqüências
De uma vida qualquer.
Nada é bom e feliz como todos falam
Todos fingem
Manipulam, sonham
E acabam acreditando que é real
Para apenas se sentirem superiores.
Na existe uma felicidade duradoura
Não existe amor
Existe somente,
Alegria e encanto.
E cada um finge que o amor e a tal felicidade existem,
Para esconderem reais sentimentos.
Para esconder,
A dor.
O medo.
E o sofrimento.
Apenas isso.

11 de nov. de 2010

Morte













Ele vai perder sua vida,
Vai acabar sendo destruído,
Vai perder sua cabeça.

Uma .45 vai acabar com seu cérebro.
Vão voar estilhaços para todos os lados.
O sangue vai respingar nas paredes.
O corpo vai pender para trás.
Após isso vai cair.

Queria pendurar a cabeça dele no meu quarto,
Como uma recordação.
Mas a vontade de que ela fique em pedaços é maior,
Então será isso que vai acontecer.

Vejo isso acontecendo em meus pensamentos o tempo inteiro.
E isso vai acontecer com ele um dia.
Esse dia não vai demorar,
Não pode demorar.
Ou é com ele, ou é comigo,
Prefiro que seja com ele.
Ainda tenho meus 18 anos para viver.
Ele já é um idiota, velho e acabado.
Não tem motivos mais para viver.
Já está na hora de partir.

9 de nov. de 2010

Raiva, odio, medo e animação

Ainda não entendo, como sempre uma noite, ou até mesmo só a festa, pode ter sido tão boa, só que os dias seguintes viram totalmente uma merda.
Só que dessa vez aqueles velhos se superaram. Cara, não foi nada de mais, e até mesmo acontecem coisas piores com varias pessoas, mas sei lá, não consigo entender porque eles são assim...
Bem, fodam-se.

Agora devem ser umas 3 horas da madrugada de terça, não consigo nem quero dormir, o café já acabou, não tenho como fumar, muito menos como beber. E cara, como eu preciso disso!
Do nada, toda a raiva e o ódio voltam, me fazem chorar e tenho vontade de gritar, porem, mais uma vez não posso. De repente, começo a rir de mim mesma, do resto do povo... Ah, enfim, de quase toda a galera que estava no Hellemento’s. A raiva cessa, mas algum tempo se passa e o medo surge. O medo de que esse tipo de diversão acabe e tenha que ficar sem isso, sem os únicos momentos onde sou feliz.

Estou assim, já fazem fazer umas 3 ou 4 horas, não sei direito, estão sem relógio e celular. Fico alternando meu humor de tempos em tempos, mas nem tudo acaba, no fundo toda a raiva briga com minha animação e acabo não sabendo quem ganha.
Só sei que, se para me divertir tem que ser assim, eu quero que tudo se foda. Eu fujo, eu vou pra outras cidades escondida, eu só faço merda. Mas pelo menos eu posso rir.


Desculpem-me, a quem leu até o final, por esse desabafo.
Acho que não queria falar sobre isso com ninguém, ou não ia conseguir, não sei. Porém, escrever me conforta e isso já basta.

5 de nov. de 2010

Bebidas, amigos, cigarros, uma boa musica ao volume máximo, drogas, 18 anos, em uma cidade longe daqui.
É o que eu preciso. O que eu quero. Vou lutar com todas minhas forças pra conseguir isso.
Não há nada que vai me fazer mudar, ou simplesmente me fazer desistir.
É assim que eu quero viver os meus melhores dias, e é assim que vou ser feliz.
Quero fazer tudo que tenho vontade, sem nenhuma preocupação. Nem que seja por um pouco tempo apenas, pelo menos esse tempo vai existir. Não vai ser uma merda de vida como a de agora.
Foda-se tudo.
Eu quero ser feliz, nem que seja por apenas uma noite.
Mas quero poder dizer: “Eu já me diverti como eu realmente queria”.

2 de nov. de 2010

Mais uma historia tensa, sobre um assunto sem sentido e sem graça.

A garota estava sentada em sua cama tentando achar algo para passar o tempo e aliviar a tensão.
Viu uma sombra atrás da porta. Foi lá ver o que era. Acabou achando o Nada.
Depois de um tempo, viu uma luz se ascender e apagar. Novamente o Nada.
Uma porta que bateu. Nada.
Varias coisas assim aconteceram, sucessivamente.
Ela desistiu de ver o que era e chegou a conclusão de que aquilo era apenas idéia da sua cabeça, que já não era das melhores.
Então, ela ficou sentada em sua cama, acompanhada pelo Nada, olhando para o Nada e com a certeza de que não havia mais ninguém e nem mais nada.