28 de ago. de 2010

De um dia para outro as coisas começam a mudar

Coisas “felizes” começam a acontecer, começo a ter vontade de viver novamente. Paro de tentar me matar aos poucos. O sofrimento e as dores parecem não ter mais tanta graça. Sentimentos que eu não sentia. Alegrias que eu nem sabia mais que existiam. Tudo estão aqui. Tudo após um pequeno acontecimento.

E derrepente, mais um dia se passa e as duvidas voltam. A depressão começa a me atingir. E as dores e automutilação voltam a ser legal. Cigarros, bebidas, remédios, que ontem eu já não gostava mais, hoje voltam a me satisfazer...
Nada me alegra mais a ficar isolada em um quarto e beber até desmaiar.

Seria legal poder acordar em outro dia, ano e outra dimensão, e nem lembrar mais dessa vida. Levar comigo, apenas algumas pessoas queridas. 

25 de ago. de 2010

Sentimentos

Chegou a hora onde nada mais faz sentido.
Qualquer ação parece não exigir mais nada.
Por dentro está quase tudo morto e aos poucos o resto morre também.


Por que os sentimentos não morrem junto?
Me pouparia o trabalho de gostar de alguém.

14 de ago. de 2010

Os sete pecados capitais

De joelhos no confessionário, um arrependido admitiu que  era culpado de avareza, gula, luxuria, preguiça, inveja, soberba e ira:
Jamais me confessei. Eu não queria que vocês, os senhores padres, gozassem mais que eu com meus pecados, e por avareza os guardei pra mim.
Gula? Desde a primeira vez que a vi, confesso que o canibalismo não me pareceu tão mau assim.
É luxúria isso de entrar em alguém e perder-se lá dentro e nunca mais sair?
Aquela mulher era a única coisa no mundo que não me dava preguiça.
Eu sentia inveja. Inveja de mim. Confesso.
E confesso que depois cometi a soberba de acreditar que ela era eu.
E quis romper esse espelho, louco de ira, quando não me vi.

Eduardo Galeano

13 de ago. de 2010

Resumo (Eu, Christiane F., 13 anos drogada, prostituída)


Bem, esse livro fala de Christiane Vera Felscherinow, uma garota alemã viciada em heroína, e descreve toda sua luta contra o vício durante a adolescência.
Christiane F. desde pequena apanhava de seu pai, e via sua mãe apanhar também. Quando finalmente sua mãe resolveu largar o marido e ir morar em outro lugar, levou Christiane e sua irmã juntas. Foi no novo lugar que ela foi morar onde começou a se envolver com as drogas, ao frequentar o Grupo de Jovens. Quando estava com 12 anos de idade, começou a fumar cannabis e consumir medicamentos como Valium e Mandrix, além de LSD. Mais tarde, aos 13 anos, Christiane começou a frequentar o Sound, a discoteca mais badalada na época em Berlim. Ali conheceu Detlef (seu futuro namorado) além de Axel, Babsi, Atze, Zombie e Stella, entre outros. Nessa época Christiane mudou muito, seu jeito de ver as coisas, sua aparência, seu modo de se portar e tudo mais.
Depois com o vicio avançando ela teve que recorrer à prostituição para sustentar seu vicio. E isso desencadeia outros problemas, que a levaram a decidir que quer largar o vicio.
O livro conta, detalhadamente os problemas e os momentos difíceis que ela passou para tentar se livrar do vicio.
Titulo original: Wir Kinder vom Bahnhof Zoo.
Autor: Kai Hermann, acho que é esse o nome :xxx






Bem, o livro é moderadamente grande, e tem muitos detalhes, e por isso é meio difícil fazer um resumo pequeno, porque tenho vontade de escrever quase tudo do livro aqui. Mas acho que isso é o suficiente.

8 de ago. de 2010

Desaparecimento

O telefone da casa estava tocando já fazia horas. A única moradora do lugar não dava sinal nenhum de vida. Haviam vários recados desesperados em sua secretaria eletrônica, pedindo pra mulher ligar quando pudesse.
Três dias se passaram e nada. Ela não deu nenhum sinal de vida. Seu namorado foi até a casa dela, arrombou a porta, não viu nada de estranho no primeiro andar da casa e foi até o quarto dela. Logo quando abriu a porta do quarto, levou um susto.
Viu a mulher jogada na cama, com um copo que continha restos de vinho e três caixas de remédios antidepressivos.

Mais tarde, os legistas, constataram que ela havia se suicidado dois dias antes.